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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: www.google.com 

 

ROBERT CREESLEY

(  U. S. A. )

 

( 1926- 2005 )

 

Robert White Creeley foi um poeta e professor universitário dos Estados Unidos, considerado por muitos um dos maiores poetas da atualidade naquele país. Um dos membros da geração conhecida como "poetas da Black Mountain" que floresceu nos anos 50 e 60, também foi fortemente relacionado aos poetas da Geração Beat. Wikipédia

 

Nascimento: 21 de maio de 1926, Arlington, Massachusetts, EUA,

Falecimento: 30 de março de 2005, Odessa, Texas, EUA.

 

                 TEXTS IN ENGLISH    -  TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

INIMIGO RUMOR – revista de poesia.  Número 17  – 2º SEMESTRE 2003.  Editores: Carlito Azevedo,  Augusto Massi.  
Rio de Janeiro, RJ:  Viveiros de Castro Editora, 2005.  264  p.  
ISSN  415-9767.                       
Ex. bibl. de Antonio Miranda

 

 

THE DISHONEST MAILMEN

They are taking all my letters, and they
put them into a fire.

I see the flames, etc.
But do not care, etc.

They burn everything I have, or what little
I have.  I don´t care, etc.

The poem supreme, addressed to
emptiness — this is the courage

necessary.  This is something
quite different.
(For Love, 1962)

 THE WARNING

For love — I would
split open your head and put
a candle in
behind the eyes.

Love is dead in us
if we forget
the virtues of an amulet
and quick surprise

(For Love, 1962)



THE RHYTHM

It is all a rhythm,
from the shutting
door, to the window
opening.

The season´s the sun´s
light, the moon,
the oceans, the
growing of things,

the mind in men
personal, recurring
in them again,
thinking the end

is not the end, the
time returning,
themselves dead but
someone else coming.

If in death I am dead,
them in life also
dying, dying…
And the women cry and die.

The little children
grow only to old men.
Thew grass dries,
the force goes.

But is met by another
returning, oh not mine,
not mine, and
in turn dies.

The rhythm which projects
from itself continuity
bending all to its force
from window to door,
from ceiling to floor,
light at the opening,
dark at the closing.

(
Words, 1967)

 

ECHOES

Step  through the mirror
faint with the old desire.

Want it again,
never mind who´s the friend.

Say to the wasted
empty places.  The guesses

were as good as any.
No mistakes

(
Mirrors, 1983) 

 

“EVER SINCE HITLER...”

Ever since Hitler
or well before that
fact of human appetite
addressed  with brutal
indifference others
killed or tortured or ate
the same bodies they
themselves had we ourselves
had plunged into density
of selves all seeming stinking
one no possible way
out of it smiled or cried
or tore at it and died
apparently dead at last
just no other way out.

(Windows, 1990)

 

EYES

I hadn´t noticed that
building front had narrow
arrowlike division going
up it the stairwell at
top a crest like spearpoint
red roofed it glistens
with rain the  sharply
drawn horizontal roof edge lets
sky back there be a faint
blue a fainter white light
growing longer now higher
going off out of sight.

(Echoes, 1994).

 

PLACE TO BE

Days the weather sits
in the endless sky,
the clouds drifting by.

The winter´snow
summer´s heat
same street.

Nothing changes
but the faces, the people,
all the things they do

´spite of heaven and hell
or city hall —
Nothing´s wiser than a moment.

No one´s chance
is simply changed by wishing,
right or wrong.

What you do is how you get along.
What you did is all it ever means.
 

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS

Tradução de Luiza Franco Moreira

 

CARTEIROS DESONESTOS

Estão levando as minhas cartas, todas,
para o fogo.

Vejo as chamas, etc.
Mas não ligo, etc.

Queimam tudo o que tenho, ou o pouco
que tenho. Não ligo, etc.

O poema supremo, endereçado
ao vazio — esta é a coragem

necessária. Isto é coisa
bem diferente.


O AVISO

Por amor — vou
te rachar a cabeça e por
uma vela dentro
atrás dos olhos.

Está morto em nós o amor
se esquecemos
as virtudes de uma amuleto e
surpresas súbitas.

O RITMO

É tudo um ritmo,
desde a porta
que fecha à janela
que abre.

As estações, a luz
do sol, a lua
os mares, o
crescer das coisas.

o pensamento nos homens
pessoal, recorrendo
de novo neles,
pensando que o fim

não é o fim, o
tempo voltando,
eles mesmos mortos mas
um outro chegando.

Se na morte estou morto,
então na vida também
morrendo, morrendo...
E as mulheres choram e morrem.

As crianças crescem
só até envelhecer.
A grama seca,
a força se esvai.

Mas encontra uma outra
voltando, ah não
a minha, não, e
por sua vez morre.

O ritmo que projeta
de si mesmo continuidade
e tudo curva à sua força
da janela à porta,
do teto ao chão,
luz ao abrir,
escuro a fechar.


ECOS

Passe através do espelho,
fraco de desejo antigo.

Queira de novo tudo,
não importa quem o amigo é.

Diga que sim aos lugares
desolados e vazios.  Os palpites

foram o possível.
Nenhum erro.
 

 

“DESDE HITLER...”

Desde Hitler
ou bem antes
fato do apetite humano
tratou com brutal
indiferença os outros
matando torturando ou comendo
os corpos que eles mesmos
tinham nós mesmos
afundados em uma densidade
de egos todos mesmo fedendo
parece sem saída possível
sorrindo ou chorando ou
arrebentando com isso morrendo
parece que mortos enfim
sem nenhuma outra saída.


OLHOS

Não tinha notado que
a fachada do prédio tem
divisão estreita como seta subindo
direita a escada em
cima aponta para o alto como
lança o teto vermelho lustrado
de chuva o alto nítida
horizontal a beira do teto deixa
o céu no fundo de um azul tênue
mais tênue ainda uma luz branca
fica mais longa agora mais alta
indo embora a sumir de vista.


LUGAR CERTO

Dias em que o tempo para
no céu sem limites
nuvens à deriva.

A neve do inverno,
o calor do verão,
mesma rua.

Nada muda
mas os rostos, as pessoas,
e tudo o que fazem

apesar do céu e do inferno
ou do governo —
Nada é mais sábio que um momento.

A sorte de ninguém
muda só por querer,
certo ou errado.

O que você faz é como se dá.
O que fez é o sentido que houver.

 

*

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Página publicada em dezembro de 2023


 

 

 
 
 
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